v. 34 n. 2 (2021): Revista ION
Artigos

Óleo e azeite de coco babaçu (Orbignya speciosa Mart.) como matériasprimas para produção de biodiesel

João Ferreira da Silva Neto
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão
Jose Silva Machado
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão
Fernando Mendes
Universidade de Coimbra
Maria Alexsandra de Sousa Rios
Universidade Federal do Ceará
João Carlos da Costa Assunção
Instituto Federal do Ceará
Francisco Felipe Maia da Silva
Instituto Federal do Rio Grande do Norte
Ana Angélica Mathias Macêdo
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão
Claucia Fernanda Volken de Souza
Universidade do Vale do Taquari

Publicado 2021-09-02

Palavras-chave

  • Transesterificação,
  • Ponto de fluidez,
  • Cromatografia,
  • Ponto de fulgor

Como Citar

Neto, J. F. da S., Machado, J. S., Mendes, F., Rios, M. A. de S., Assunção, J. C. da C., Silva, F. F. M. da, Macêdo, A. A. M., & Souza, C. F. V. de. (2021). Óleo e azeite de coco babaçu (Orbignya speciosa Mart.) como matériasprimas para produção de biodiesel. REVISTA ION, 34(2), 95–104. https://doi.org/10.18273/revion.v34n2-2021009

Resumo

A utilização de fontes renováveis de energia, como os óleos vegetais, a exemplo o óleo e azeite de coco babaçu (Orbignya speciosa Mart.), apresentam vantagens econômicas e ambientais. Neste cenário, o presente trabalho apresenta a produção e caracterização do biodiesel de óleo e azeite de coco babaçu. Os biocombustíveis foram obtidos por transesterificação alcalina, utilizando-se hidróxido de potássio e metanol. A caracterização foi realizada por infravermelho com transformada de Fourier (FTIR), viscosidade cinemática, densidade, cinzas sulfatadas, índice de acidez, ponto de fluidez e ponto de fulgor e cromatografia gasosa. De acordo com os resultados, os espectros de FTIR apresentaram absorções características de ésteres, os estiramentos da ligação C=O (1704 cm-1 e 1742 cm-1) e C-O (1112 cm-1 e 1111 cm-1). Os resultados dos ensaios de viscosidade cinemática, densidade, índice de acidez, ponto de fluidez e ponto de fulgor apresentaram conformidade com os limites estabelecidos pela ANP, Resolução nº 45/2014. A cromatografia gasosa apontou a predominância de ésteres metílicos derivados dos ácidos láurico (C12:0), mirístico (C14:0) e palmítico (C16:0). Desta forma, o óleo e o azeite de coco babaçu se mostraram viáveis para a produção de biodiesel, apresentando-se como potencial matéria-prima para o setor de biocombustíveis, dado o volume expressivo das plantações de babaçuais do estado do Maranhão.

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