Vol. 17 Núm. 2 (2019): Fuentes, el reventón energético
Artículos

Efeitos da Expansão do Biodiesel e da Troca de Fontes Triglicerídeas no Cenário Energético Brasileiro

Gerd Brantes Angelkorte
Programa de Planejamento Energético (PPE), Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (COPPE) – Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, Brasil

Publicado 2019-06-30

Palabras clave

  • Biodiesel,
  • Fontes Renováveis,
  • Bionergia,
  • Modelagem,
  • MoMo

Cómo citar

Angelkorte, G. B. (2019). Efeitos da Expansão do Biodiesel e da Troca de Fontes Triglicerídeas no Cenário Energético Brasileiro. Fuentes, El reventón energético, 17(2), 87–99. https://doi.org/10.18273/revfue.v17n2-2019008

Resumen

A preocupação com os efeitos dos impactos ambientais proporcionados pelo aquecimento global tem feito a população mundial buscar novas fontes energéticas menos agressivas ao meio ambiente. Com isso, o biodiesel vem ganhando força e tem expandido sua proporção na mistura com o diesel. Contudo, o Brasil ainda utiliza cerca de 20% de sebo bovino, que emite grande quantidade de GEE, degrada o solo e apresenta grande consumo de água. O presente trabalho buscou avaliar as possibilidades e os efeitos da substituição dessa fonte não renovável por outras de origem vegetal, assim como os efeitos ambientais do aumento da porcentagem de biodiesel, chegando a patamares de 20% e 30%. Para isso, produziram-se e testaram-se dois tipos de biodieseis, com e sem sebo bovino, posteriormente foram utilizados os resultados obtidos e dados da frota a diesel para modelar, com o auxílio do modelo MoMo Lite, os impactos e emissões de CO2eq no Brasil. Conseguiu-se determinar o grande benefício da adoção de maiores teores de biodiesel no diesel, principalmente quando há a substituição do sebo bovino por fontes vegetais, além da importância da adoção de análises mais amplas de todo o ciclo de produção da matéria-prima. Esses resultados variaram apenas 10%, ao observar apenas os dados de emissão de CO2eq na queima, porém ao analisar os resultados através do well-to-tank, essa variação subiu para cerca de 52%.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Referencias

ABIOVE, APROBIO, UBRABIO. (2016). Biodiesel: Oportunidade e Desafios no Longo Prazo. Brasília.

Amaris, J. M., Manrique, D. A., & Jaramillo, J. E. (2015). Biocombustibles líquidos en Colombia y su impacto en motores de combustión interna. Una revisión. Revista Fuentes, 13(2), 23-34.

Angelkorte, G. B. (2016). Eficiência na Produção de Biodiesel a Partir de Misturas Prévias de Óleos Vegetais. Universidade Federal Fluminense, Trabalho de Conclusão de Curso.

ANP – Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. (2014). Resolução ANP nº 45/2014 – Informações aos Agentes Econômicos que Comercializam Biodiesel. Brasil, Brasília.

ANP – Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. (2016). Resolução ANP nº 30/2016. Brasil, Brasília.

ANP – Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. (2019). Biodiesel. Brasil, Brasília. Disponível em: http://www.anp.gov.br/biocombustiveis/biodiesel.

Ayala, F. E. B., Gómez, J. Q., & León, E. A. (2011). Estudio de factibilidad del uso del biodiesel como fase continua en lodos de perforación de emulsión inversa. Revista Fuentes, 9(1).

Bartolo, T. D. (2012). Avaliação da Factibilidade da Política de Padronização Veicular da união Europeia, a Partir da Maior Inserção do Etanol Brasileiro. Dissertação de
Mestrado, Programa de Planejamento Energético, COPPE/UFRJ.

Brasil. (2015). PL. 3.834/2015. Brasília, Brasil.

Brasil. (2016). Boletim Mensal dos Combustíveis Renováveis. Ministério de Minas e Energia – MME, Secretaria de petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis, Departamento de Combustíveis Renováveis – DCR, Brasília, Ed. 96.

Cherubini, F. (2010). GHG Balances of Bioenergy Systems – Overview of Key Steps in the Production Chain and Methodological Concerns. Renewable Energy, Vol. 35, Issue 7, p. 1565-1573.

CNPE – Conselho Nacional de Política Energética. (2015). Resolução CNPE nº 3/2015. Brasília, Brasil.

Coronado, C. R., Carvalho Jr, J. A., Silveira, J. L. (2009). Biodiesel CO2 Emissions: A Comparison with the Main Fuels in the Brazilian Market. FUEL PROCESSING TECHNOLOGY 90, p. 204-211.

Costa, A. O. (2017). A Inserção do Biodiesel na Matriz Energética Nacional: Aspectos Socioeconômicos, Ambientais e Institucionais. Tese de Doutorado, Programa de Planejamento Energético, COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro.

Eisler, M. C., Lee, M. RF., Tarlton, J. F., Martin, G., Beddington, J., Dungait, J. A. J., ... Winter, M. (2014). Steps to sustainable livestock: With improved breeding and cultivation, ruminant animals can yield food that is better for people and the planet. Nature, 507(7490), 32-34. https://doi.org/10.1038/507032a

EPE – Empresa de Pesquisas Energéticas. (2014) Plano Nacional de Energia 2050. Empresa de Pesquisas Energéticas – EPE, Rio de Janeiro.

FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores. (2000). Anuário 2000 – O Desempenho da Distribuição Automotiva no Brasil., São Paulo.

FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores. (2005). Anuário 2005 – O Desempenho da Distribuição Automotiva no Brasil. São Paulo.

FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores. (2010). Anuário 2010 – O Desempenho da Distribuição Automotiva no Brasil. São Paulo.

FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores. (2015). Anuário 2015 – O Desempenho da Distribuição Automotiva no Brasil. São Paulo.

Gnansounou, E. (2009). Fuel Ethanol – Current Status and Outlook. Em: PANDEY, A. Handbook of Plant-Based Biofuels. Estados Unidos da América: Taylor & Francis Group, Cap. 5.

Harold, S. (1997). Industrial Vegetable Oils: Opportunities Within the European Biodiesel and Lubrificant Markets. Part 2. Market Characteristics. Lipd Technol, Ed.10, p. 67-70.

IPCC – Intergovernmental Panel on Climate Change. (2019). IPCC Special Report on Climate Change, Desertification, Land Degradation, Sustainable Land Management, Food Security, and Greenhouse gas fluxes in Terrestrial Ecosystems – Summary for Policymakers. Working Group III (WGIII) – Mitigation of Climate Change. London, UK.

Jewett, B. (2003). Biodiesel Powers Up. Inform ed.14, p. 528-530.

Knothe, G.; Gerpen, J. V.; Krahl, J.; Ramos, L. P. (2006). Manual de Biodiesel. São Paulo, Edgard Blucher.

Masjuki, H. H., Sapuan, S. M. (1995). Palm Oil Methyl Esters as Lubricant Additives in Small Diesel Engines. Ibid., Ed. 72, p. 609-612.

Nitske, W. R., Wilson, C. M. (1965). Rudolf Diesel, Pioneer of the Age of Power. University of Oklahoma Press, Norman, Oklahoma.

Rosa, L. P., Oliveira, L. B., Costa, A. O., Pimenteira, C. A. P., Mattos, L. B. R., Henriques, R. M., Aranda, D. A. (2003). Geração de Energia a Partir de Resíduos Sólidos Urbanos e Óleos Vegetais. In: Proceedings of Tolmasquim, M. T. (Coord) Fontes Alternativas de Energia no Brasil, CENERGIA, Ed 1, Editora Interciência, p.515.

Salomão, I. L. (2013). Análise do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel no Brasil entre os Anos 2005 e 2010: O Papel Dominante do Biodiesel de Soja.
Dissertação de Mestrado, Programa de Planejamento Energético, COPPE/UFRJ.

Singh, S. P., Singh, D. (2010). Biodiesel Production Through the Use of Different Sources and Characterization of Oils and Their Esters as the Substitute of Diesel: A review.
Renewable and Sustainable Energy Reviews, Ed. 14, p. 200–216.

Tomasevic, A. V., Marinkovic, S. S. (2003). Methanolysis of Used Frying Oils. Fuel Process Technol, Ed. 81, p. 1-6.

Uribe, R. A. M., Alberconi, C. H., Taveres, B. A. (2014). Produção de Biodiesel a Partir do Sebo Bovino: Viabilidade Econômica e Métodos de produção. Congresso Nacional de
Excelência em Gestão – CNEG, Rio de Janeiro.

Villela, A. (2014). Expansão da Palma na Amazônia Oriental para Fins Energéticos. Programa de Planejamento Energético, COPPE, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, p. 388.

Vinhado, F. S. (2017). Combustíveis: Especificação/Fornecimento. Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP, Brasília.

WHO – World Health Organization. (2014). 7 Million Premature Deaths Annually Linked to Air Pollution.