v. 28 n. 1 (2015): Revista ION
Artigos

Avaliação da formação do ácido clorídrico a partir da hidrólise de sais inorgânicos dos ácidos naftênicos do petróleo

Daisy Ximena Saavedra Bolívar
Grupo de Investigación en corrosión, Universidad Industrial de Santander (UIS), Carrera 27 Calle 9, Bucaramanga, Colombia.
Haydée Quiroga Becerra
Instituto Colombiano del Petróleo, Km 7 vía a Piedecuesta, Santander, Colombia.
Dionisio Laverde Cataño
Grupo de Investigación en corrosión, Universidad Industrial de Santander (UIS), Carrera 27 Calle 9, Bucaramanga, Colombia.

Publicado 2015-07-17

Palavras-chave

  • Petróleo,
  • Óleo Cru,
  • Sais Inorgânicos,
  • Hidrólise,
  • Ácidos Naftênicos,
  • Corrosão.
  • ...Mais
    Menos

Como Citar

Saavedra Bolívar, D. X., Quiroga Becerra, H., & Laverde Cataño, D. (2015). Avaliação da formação do ácido clorídrico a partir da hidrólise de sais inorgânicos dos ácidos naftênicos do petróleo. REVISTA ION, 28(1). Recuperado de https://revistas.uis.edu.co/index.php/revistaion/article/view/4950

Resumo

A formação de ácido clorídrico (HCl) no topo das unidades de destilação atmosférica, tem representado inumeráveis problemas de corrosão na indústria do petróleo devido à hidrólise de sais inorgânicos tais como o cloreto de magnésio (MgCl2) e o cloreto de cálcio (CaCl2). No presente estudo foi simulado o processo de formação do ácido clorídrico utilizando diferentes tipos de crus da Colômbia contendo sais inorgânicos na faixa de 1,87 - 2,62kg sal/159m3 de cru (4,12-5,78 libras sal/1000 barris de cru) e temperaturas na faixa de 150 - 350ºC. A concentração dos ácidos naftênicos nos diferentes tipos de crus foi também analisada no intuito de avaliar a sua influência na formação do ácido clorídrico. O processamento das amostras foi realizado numa planta piloto de viscorredução de petróleo à pressão atmosférica.

A evolução do teor de cloretos, obtido no balanço de massa para a formação de ácido clorídrico, esteve na faixa de 96,2 - 100% para o cloreto de magnésio e só de 3,1% para o cloreto de cálcio. Observou-se também que essa evolução deveu-se, principalmente ao processo normal de hidrólise de sais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

[1] Chambers BD, Srinivasan S, Yap K, Kane RD. Corrosion in Crude Distillation Unit Overhead Operations: a comprehensive review. Corrosion. 2011;11360:5011-21.

[2] Gray MR, Eaton PE, Le T. Inhibition and Promotion of Hydrolysis of Chloride Salts in Model Crude Oil and Heavy Oil. Pet. Sci. Technol. 2008;26:1934-44.

[3] Londono Y, Mikula R, Eaton PE, Gray MR. Interaction of Chloride Salts and Kaolin Clay in the Hydrolysis of Emulsified Chloride Salts at 200–350°C. Pet. Sci. Technol. 2009;27:1163-74.

[4] Ojeda E, Hing R. Estudio de la corrosión en el circuito del tope de la torre de destilación atmosférica de la Refinería “Hermanos Díaz” de Santiago de Cuba (Parte III). Tecnología química. 2004;24(3):20-7.

[5] Nace Internacional. Application of ionic equilibria process simulation for atmospheric distillation overhead systems. Houston, Estados Unidos: Duggan GG, Rechtien RG; 1998.

[6] Nace Internacional. Effect of Organic Chloride Contamination of Crude Oil on Refinery Corrosion. Houston, Estados Unidos: Gutzeit J; 2000.

[7] Giesbrecht W, Duggan GG, Jackson D. Effective Corrosion Control Techniques for Crude Unit Overheads. Int. Nace Corrosion. 2002;477- 94.

[8] Valenzuela D, Dewan A. Refinery Crude Column Overhead Corrosion Control, Amine Neutralizer Electrolyte Thermodynamics, Thermochemical Properties, and Phase Equilibria. Fluid Phase Equilib. 1999;158(1):829-34.

[9] Heler JJ. Corrosion of refinery equipment by naphthenic acid. Mater. Prot. 1963;2(9):90-6.

[10] Nace Internacional. Crude Unit Overhead Corrosion Control. Nace Int. Corrosion. Houston, Estados Unidos: Branden VK and Petersen PR; 1998.

[11] Eaton P, Kaur H, and Gray MR. Factors Affecting Salt Hydrolysis in Heavy Crudes. Eurocorr. 2010;5:3420.

[12] Gray MR, Eaton P, Le T. Kinetics of Hydrolysis of Chloride Salts in Model Crude Oil. Pet. Sci. Technol. 2008;6:1924–33.