v. 28 n. 1 (2015): Revista ION
Artigos

Estudo da resistência à corrosão por pite de aços inoxidáveis austeníticos: influência da adição de manganês em solução solida

José Wilmar Calderón-Hernández
Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais, Escola Politécnica, Universidade de São Paulo (USP). Av. Prof. Mello Moraes n. 2463, cidade universitária, São Paulo, Brasil.
Lara Beatriz Braga Luz
Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais, Escola Politécnica, Universidade de São Paulo (USP). Av. Prof. Mello Moraes n. 2463, cidade universitária, São Paulo, Brasil.
Duberney Hincapie-Ladino
Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais, Escola Politécnica, Universidade de São Paulo (USP). Av. Prof. Mello Moraes n. 2463, cidade universitária, São Paulo, Brasil.
Neusa Alonso-Falleiros
Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais, Escola Politécnica, Universidade de São Paulo (USP). Av. Prof. Mello Moraes n. 2463, cidade universitária, São Paulo, Brasil.

Publicado 2015-07-17

Palavras-chave

  • Corrosão por Pite,
  • Manganês,
  • Oxigênio,
  • Aços Inoxidáveis Austeníticos.

Como Citar

Calderón-Hernández, J. W., Braga Luz, L. B., Hincapie-Ladino, D., & Alonso-Falleiros, N. (2015). Estudo da resistência à corrosão por pite de aços inoxidáveis austeníticos: influência da adição de manganês em solução solida. REVISTA ION, 28(1). Recuperado de https://revistas.uis.edu.co/index.php/revistaion/article/view/4955

Resumo

Este documento apresenta os resultados de uma pesquisa sobre a influencia do Mn em solução sólida sobre a resistência à corrosão por pite de aços inoxidáveis austeníticos, um denominado 17Cr6Mn5Ni e um aço comercial UNS S304L utilizado como material de referencia. Foram usadas soluções electrolíticas de 0,6M NaCl em três diferentes condições de concentração de oxigênio (solução desaerada, naturalmente aerada e aerada artificialmente). O desempenho de cada condição foi medido a través de testes de polarização potenciodinâmica e mediante exames metalográficos. Determinaram-se os potencias de corrosão (Ecorr) e de pite (Ep). A concentração de oxigênio na solução eletrolítica influenciou o parâmetro Ecorr, mas não o Ep.O manganês em solução sólida beneficia a absorção de íons Cl- em aços inoxidáveis austeníticos, exercendo, portanto um efeito negativo quanto à resistência à corrosão por pite. Através de dados experimentais de energia livre de Gibbs de formação de compostos (∆G°) e da teoria de absorção competitiva, foi proposto um mecanismo para explicar este fenômeno.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

[1] Sedriks AJ. Corrosion of Stainless Steel. New York: John Wiley & Sons Inc; 1996.

[2] London metal Exchange, LME Steel Billet price graph. Disponible en: http://www.lme.com/steel/steel_price_graphs.asp. Acceso el 15 de Agosto de 2012.

[3] Pecker D, Bernstein IM. Structure and Constitution of Wrought Austenitic Stainless Steels. En: Handbook of stainless steels. USA: McGraw-Hill; 1977. p. 35.

[4] Jian Xu, Xinqiang Wu, En-Hou Han. Acoustic emission response of sensitized 304 stainless steel during intergranular corrosion and stress corrosion cracking. Corrosion Science. 73;2013:262-73.

[5] Mc Gannon HE. The making, shaping and treating of steel. Pittsburg: United States Steel Corporation; 1964.

[6] Murgulescu JG, Radovici ZO. Uber die anodishe Passiviering einiger Chom-Nickel-Mangan-Stähle bei konstantem strom. Phys. Chem. 1960:214-88.

[7] Condylis A, Bayon F, Desestret A. Aciers inoxydables austénitiques au chrome-manganèse-azote. Revue de Metallurgie.1967:67.

[8] Shams AM, Madran MM, Khalil SE. Corrosio behavior of Manganese-Containig stainless steel. I. Galvanostatic Measurement in H2SO4Soplution. Werks.u.korros. 1973;24:576.

[9] Lunarska EZ, Szklarska-Smialowska, Janik-Czachor M. Susceptibility of Cr-Ni-Mn Stainless steel to Pitting In Choride Solution. Corrosion. 1975;31(7):231.

[10] Knyazheva VM, Vedeneesa MA, Esseldin-Halil S, Kolotyrkin YA. Zashchita Metallov. Vol. 1. 1965: 465.

[11] Wenming Tian, Nan Du, Songmei Li, Sibing Chen, Qunying Wu. Metastable pitting corrosion of 304 stainless steel in 3.5% NaCl solution. Corrosion Science. 2014;85:372-9.

[12] Alfonsson E, Qvafort R. Investigation of the applicability of some PRE expressions for austenitic stainless steels. Avesta Corrosion Management. 1992;1:1-6.

[13] Speidel MO. Nitrogen Containig Austenitic Stainless steel.Mat-wiss. U. Werkstoiftech. 2006;37(10):877.[14] Mitrovic-Scepanovic V, Brigman RJ. Effect of manganese on pitting properties of type 301 stainless steel. Corrosion. 1996;52(1):23-7.

[15] Park JO, Suter T, Bohni H. Role of manganese sulfide inclusions on pit initiation of super austenitic stainless steels. Corrosion. 2003;59(1):59-67.

[16] Eklund GS. Initiation of pitting at sulfide inclusions in stainless steel. Corrosion.1974;121(4):467-73.

[17] Szklarska-Smialowska Z. Influence of sulfide inclusions of the pitting corrosion of steels. Corrosion. 1972;28(10):388-96.

[18] Dowling NJE, Duret-Thual C, Auclair G, Audouard JP, Combrade P. Effect of complex inclusions on pit initiation in 18% chromium-8% nickel stainless steel types 303, 304, and 321. Corrosion. 1995;51(5):343-55.

[19] Kyung Jin Park, Hyuk Sang Kwon. Effects of Mn on the localized corrosion behavior of Fe–18Cr alloys. Electrochimica Acta. 2010;55:3421–7.

[20] Szklarska-Smialowska. Pitting and crevice corrosion. NACE International. HOUSTON, TEXAS. 2005: 559.[21] Fontana MG. Corrosion Engineering. 3. Ed. New York, McGraw-Hill; 1987.

[22] Weast R. Handbook of chemistry and physics 1st student edition. Florida. 1988.

[23] Wolynec S. Técnicas eletroquímicas em Corrosão. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. São Paulo. 2003.