Vol. 23 No. 2 (2024): July - December
Articles

Disruptions in Bodily Experience and Self-Experience in Chronic Loneliness

Flavio Williges
Universidad Federal de Santa María, Brasil
Bio
Juan Carlos Ávila Morales
Universidad Militar Nueva Granada
Bio

Published 2024-07-22

Keywords

  • chronic loneliness,
  • body feelings,
  • traumatic events,
  • self-concept,
  • emotions,
  • communication,
  • psychology,
  • social isolation,
  • philosophy medical,
  • qualitative research
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How to Cite

Williges, F., & Ávila Morales, J. C. (2024). Disruptions in Bodily Experience and Self-Experience in Chronic Loneliness. Revista Filosofía UIS, 23(2), 9–27. https://doi.org/10.18273/revfil.v23n2-2024006

Abstract

a solidão tem sido descrita na literatura filosófica recente como uma emoção que envolve uma atitude de aprovação em relação a certos bens sociais, como companhia ou intimidade, juntamente com a consciência de sua temporária ou permanente inacessibilidade. Tal caracterização revela que a solidão é uma emoção essencialmente ligada à interação social, uma reação dolorosa à ausência de bens sociais. Neste artigo, buscamos demonstrar a existência de uma forma de solidão que pode ser chamada de solidão crônica. A solidão crônica não envolve centralmente a falta de envolvimento social, tal como tem sido usualmente defendido. Tal forma de solidão tem como atributos fundamentais uma dolorosa experiência intrapessoal de autoabsorção e uma sensação de distanciamento e não-pertencimento ao mundo. Tal forma de solidão pode ser descrita não como uma emoção, mas como uma atmosfera afetiva —uma forma afetiva psicopatológica abrangente e de profundo significado moral em virtude do sofrimento emocional e existencial que provoca em seus portadores. Nesse artigo, oferecemos uma caracterização da estrutura da experiência corporal e da experiência de si na solidão crônica. Procuramos mostrar que, como uma atmosfera afetiva abrangente, a solidão crônica afeta nossa inserção corporificada no mundo e a experiência de si- o mundo passa a aparecer como distante, não-envolvente e, no domínio do self, a experiência é marcada por autoabsorção. Com ajuda de textos filosóficos, literários e estudos empíricos, argumentamos que essa sensação é vivenciada em contextos de eventos disruptivos, como a pandemia e na síndrome de estresse pós-traumático.

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