Vol. 11 Núm. 1 (2020): Revista Cambios y Permanencias
DOSSIER VIII ENCUENTRO INTERNACIONAL DE HISTORIA ORAL Y MEMORIAS

O ativismo da imagem: a virada política nas memórias do Grupo de Fotógrafos da Bahia, Brasil

Elson de Assis Rabelo
Universidade Federal do Vale do Sao Francisco.
Biografía

Publicado 2020-06-30

Palabras clave

  • fotografia,
  • movimento social,
  • redemocratização brasileira,
  • direitos autorais,
  • autoria fotográfica.

Cómo citar

Rabelo, E. de A. (2020). O ativismo da imagem: a virada política nas memórias do Grupo de Fotógrafos da Bahia, Brasil. Cambios Y Permanencias, 11(1), 756–769. Recuperado a partir de https://revistas.uis.edu.co/index.php/revistacyp/article/view/11090

Resumen

Este trabalho é resultado de uma pesquisa em andamento sobre o trabalho coletivo do Grupo de Fotógrafos da Bahia, no Brasil, que atuou entre os anos de 1978 e 1984. Analisamos os documentos produzidos pelo Grupo e pela imprensa sobre suas atividades e entrecruzamos com a interpretação de relatos de seus integrantes para responder à pergunta sobre a inflexão política ocorrida a partir do ano de 1981, quando as ações que se iniciaram como um movimento local de luta por direitos autorais se inseriu no contexto político mais amplo de defesa da liberdade de expressão e de abertura democrática, vivido em todo o Brasil, nos anos finais da ditadura militar. O grupo foi formado por mulheres e homens, profissionais e amadores da prática fotográfica naquele momento, vindos do interior e da capital do Estado da Bahia, Salvador, os quais viam seu trabalho autoral com a imagem como a possibilidade de conhecimento investigativo sobre as culturas locais, entre as quais aquelas de origem afro, e como posicionamento político simultâneo ao de outros movimentos da sociedade brasileira.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Referencias

Agamben, G. (2009). O que é o contemporâneo? E outros ensaios. Chapecó, Brasil: Argos.

Agamben, G. (2017). O uso dos corpos. São Paulo, Brasil: Boitempo.

Alves, A. (12 de agosto de 2015). Entrevista realizada por E. de A. Rabelo. Salvador.

Artaxo, V. (1981). Muito vatapá, no Encontro Nacional dos Fotógrafos. Boletim da, SBPC.

Foster, H. (2014). O artista como etnógrafo. In: H. Foster, O retorno do real. São Paulo, Brasil: Cosac Naify.

Fotobahia 79 (1979). Correio da Bahia. Salvador: 2.º Caderno, Cultura, Fotógrafos Mostram Sua Arte. Jornal da Bahia.

Gondim, A. (12 de maio de 2016). Entrevista realizada por E. de A. Rabelo. Salvador.

Grupo de Fotógrafos da Bahia (1978). Programa do Seminário “Perspectiva cultural e profissional do fotógrafo na Bahia”. Salvador: Datilografado, Acervo Pessoal de Aristides Alves.

Grupo de Fotógrafos da Bahia (1981). Jornal FotoBahia. (1).

Krauss, R. (2010). Os espaços discursivos da fotografia. In O fotográfico. Barcelona, Espana: Gustavo Gili.

Marzo, J. L. (Ed.). (2006). Fotografía y activismo. Textos y prácticas (1979-2000). Barcelona, España: Gustavo Gili.

Mauad, A. M. (2008). O olhar engajado: fotografias contemporâneas e as dimensões políticas da cultura visual. ArtCultura, 10(16), 33-50.

Mauad, A. M., Louzada, S., y Souza Júnior, L. G. (2014). Anos 1980, afirmação de uma fotografia brasileira. In QUADRAT, S. Viz (Org.). Não foi tempo perdido. Os anos 80. Rio de Janeiro, Brasil: 7 Letras, debate.

Monteiro, C. (2016). A reorganização e a institucionalização do campo fotográfico no Brasil nos anos 1970 e 1980: entre fotojornalismo e fotografia documentária. In I. L. F. Schiavinatto., y E. A. Costa. (Orgs). Cultura visual e história. São Paulo, Brasil: Alameda.

Moura, M. (1979). FotoBahia 79 – 76 diferentes pontos de vista. Jornal da Bahia, Caderno A2.

Moura, M. (1983). Tempo e real: a miragem da fotografia. In FOTOBAHIA 1983. Salvador.

Rouillé, A. (2009). A fotografia: entre documento e arte contemporânea. São Paulo, Brasil: Senac.

Sousa, J. P. (2004). Uma história crítica do fotojornalismo ocidental. Chapecó, Brasil: Argos.