¿Amor “para qué”? El erotismo como respuesta a la violencia en la obra de Byung-Chul Han
Publicado 21-01-2025
Palabras clave
- eros,
- psicopolítica,
- violencia,
- positividad,
- negatividad
Cómo citar
Derechos de autor 2025 Revista Filosofía UIS
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Resumen
El artículo analiza el erotismo como medio de resistencia a la psicopolítica, el sistema hegemónico de nuestro tiempo, según el filósofo surcoreano Byung-Chul Han. Este modelo de organización social esclaviza a los individuos utilizando un comando positivo de comportamiento. Con ello, supera la tiranía negativa del poder disciplinario vigente en el último siglo. El neoliberalismo del siglo XXI ordena, a través de estímulos afirmativos, que cada individuo se asuma como un 'proyecto de yo' a través de tres formas de control psíquico-emocional que, de hecho, se convierten en modos violentos de poder: la dictadura de la transparencia; el infierno de los iguales; la coerción de la libertad opresiva. Para el filósofo, el eros es una importante fuerza transgresora capaz de impedir la brutalidad de estas violaciones, haciendo que el 'nosotros-sujeto', retomado eróticamente, reavive en la sociedad la capacidad de vinculación y mutualidad a través del éxodo de uno mismo hacia el otro. Sin embargo, el artículo también se pregunta hasta qué punto esta teoría puede responder a la violencia negativa del capitalismo colonial, sinónimo de devastación y destrucción de la alteridad, todavía tan arraigada y activa en el mundo contemporáneo.
Descargas
Referencias
- Abbagnano, N. (2007). Maiêutica. Em Dicionário de Filosofia (5ª ed.). (I. Castilho Benedetti, trad.). Martins Fontes.
- Alves, R. (1999). A menina e o pássaro encantado. (16ª ed.). Edições Loyola.
- Arendt, H. (2017). A condição humana. (D. Bottmann, trad.). Companhia das Letras.
- Cabral, A. (2022). Ecofenomenologia decolonial: variações fenomenológicas sobre a alteridade. Editora PUC Rio/Nau editora.
- Chevalier, J. & Gheerbrant, A. (1982). Dicionário de Símbolos. (4ª ed.). José Olympio Editoria.
- Dicionário Michaelis (2016). Match. Em Moderno Dicionário Inglês. https://michaelis.uol.com.br/moderno-ingles/busca/ingles-portugues-moderno/Match/ [Consultado em 24 de março de 2024].
- Dicionário On-line de Português (s.f.). Coribantes. Em Dicio, Diccionario Portugués Online. https://www.dicio.com.br/coribantes/. [Consultado em 24 de março de 2024].
- Dussel, E. (1977). Filosofia da libertação na américa latina. Loyola.
- Foucault, M. (1997). História da sexualidade I: a vontade de saber (12ª ed.). (M. da Costa Albuquerque e J. Guilhon Albuquerque, trads.). Edições Graal.
- Foucault, M. (1999). Vigiar e punir: nascimento da prisão (20ª ed.). (R. Ramalhete, trad.). Vozes.
- Freud, S. (1974). Sobre o narcisismo: uma introdução. Em Obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Volume XIV [1914]. A história do movimento psicanalítico, artigos sobre metapsicologia e outros trabalhos (p. 113). (J. Salomão, trad.). Imago.
- Han, B. (2017a). Agonia de eros. (Ê. Giachini, trad.). Vozes.
- Han, B. (2017b.). Sociedade da transparência. (Ê. Giachini, trad.). Vozes.
- Han, B. (2017c). Topologia da violência. (Ê. Giachini, trad.). Vozes.
- Han, B. (2017d). Sociedade do cansaço. (Ê. Giachini, trad.). Vozes.
- Han, B. (2018a). No enxame: perspectivas do digital. (L. Machado, trad.). Vozes.
- Han, B. (2018b). Psicopolítica – o neoliberalismo e as novas tecnicas de poder. (M. Liesen, trad.). Ayine.
- Han, B. (2019a). A salvação do belo. (G. Salvi Philipson, trad.). Vozes.
- Han, B. (2019b). Bom entretenimento: uma desconstrução da história da paixão ocidental. (L. Machado, trad.). Vozes.
- Han, B. (2022a). A expulsão do outro: sociedade, percepção e comunicação hoje. (L. Machado, trad.). Vozes.
- Han, B. (2022b). Não-coisas: reviravolta do mundo da vida. (R. Rodrigues Garcia, trad.). Vozes.
- Hooks, B. (2020). Tudo sobre o amor. Editora Elefante.
- Hooks, B. (9 de março de 2010). Vivendo de amor (M. Mendonça, trad.). Portal Geledés. https://www.geledes.org.br/vivendo-de-amor/
- Houaiss, A., & Villar, M. S. (2004). Atópico. Em Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (pp. 337-338). (Vol. l). Editora Objetiva.
- Jaspers, K. (2011). Introdução ao Pensamento Filosófico. (L. Hegenberg & O. Mota, trads.). Cultrix.
- Lispector, C. (1991). Cem Anos de Perdão. Em Felicidade Clandestina: contos. (7ª ed.). Francisco Alves.
- Maldonado-Torres, N. (2018). Analítica da colonialidade e da decolonialidade: algumas dimensões básicas. Em J. Bernardino-Costa, N. Maldonado-Torres e R. Grosfoguel (orgs.), Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico (pp. 27-53). Autêntica.
- Marion, J. (1986). Prolégomènes à la charité. La Différence.
- Marion, J. (2006). Erotic phenomenon. Chicago University Press.
- Pascholati, A. (10 de março de 2020). OBRA DE ARTE DA SEMANA: ‘Metamorfose de Narciso’ de Salvador Dalí. Artrianon. https://artrianon.com/2020/03/10/obra-de-arte-da-semana-metamorfose-de-narciso-de-salvador-dali/
- Mbembe, A. (2018). Necropolítica. N-1 Edições.
- Nietzsche, F. (2000). A genealogia da moral – uma polêmica. (P. César de Souza, trad.). Companhia das Letras.
- Platão (1991). O Banquete. Em Coleção Os Pensadores-Diálogos: O Banquete; Fédon; Sofista; Político. (5 Ed). (J. Cavalcante de Souza, J. Paleikat & J. Cruz Costa, trads.). Nova Cultural.
- Rico-Palacio, D. E. (2019). Individuo, trabajo y neoliberalismo. Revista Filosofía UIS, 18(1), 151–170. https://doi.org/10.18273/revfil.v18n1-2019007
- Saint-Exupéry, A. (1994). O pequeno príncipe (41ª ed). (D. Marcos Barbosa, trad.). Editora Agir.
- Vasallo, B. (2022). Desafio poliamoroso: por uma nova política dos afetos. Editora Elefante.
- Zizek, S. (30 de novembro de 2003). A paixão pelo real. Folha de São Paulo https://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs3011200304.htm