Vol. 24 Núm. 1 (2025): enero - junio
Artículos

¿Amor “para qué”? El erotismo como respuesta a la violencia en la obra de Byung-Chul Han

Bianca dos Santos Damasceno
Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Brasil
Alexandre Marques Cabral
Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Brasil

Publicado 21-01-2025

Palabras clave

  • eros,
  • psicopolítica,
  • violencia,
  • positividad,
  • negatividad

Cómo citar

dos Santos Damasceno, B., & Marques Cabral, A. (2025). ¿Amor “para qué”? El erotismo como respuesta a la violencia en la obra de Byung-Chul Han. Revista Filosofía UIS, 24(1), 29–53. https://doi.org/10.18273/revfil.v24n1-2025002

Resumen

El artículo analiza el erotismo como medio de resistencia a la psicopolítica, el sistema hegemónico de nuestro tiempo, según el filósofo surcoreano Byung-Chul Han. Este modelo de organización social esclaviza a los individuos utilizando un comando positivo de comportamiento. Con ello, supera la tiranía negativa del poder disciplinario vigente en el último siglo. El neoliberalismo del siglo XXI ordena, a través de estímulos afirmativos, que cada individuo se asuma como un 'proyecto de yo' a través de tres formas de control psíquico-emocional que, de hecho, se convierten en modos violentos de poder: la dictadura de la transparencia; el infierno de los iguales; la coerción de la libertad opresiva. Para el filósofo, el eros es una importante fuerza transgresora capaz de impedir la brutalidad de estas violaciones, haciendo que el 'nosotros-sujeto', retomado eróticamente, reavive en la sociedad la capacidad de vinculación y mutualidad a través del éxodo de uno mismo hacia el otro. Sin embargo, el artículo también se pregunta hasta qué punto esta teoría puede responder a la violencia negativa del capitalismo colonial, sinónimo de devastación y destrucción de la alteridad, todavía tan arraigada y activa en el mundo contemporáneo.

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