Revista Filosofía UIS

v. 24 n. 2 (2025): Julho - Dezembro
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Santo Agostinho: a tensão entre o amor-próprio e o amor divino na Cidade de Deus

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  • Yuliana Leal Granobles
Yuliana Leal Granobles
Pontificia Universidad Javeriana Cali, Colombia
DOI: https://doi.org/10.18273/revfil.v24n2-2025001

Publicado 2025-03-29

Palavras-chave

  • desejo,
  • amor,
  • paixão,
  • Deus,
  • bem supremo,
  • liberdade
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Como Citar

Leal Granobles, Y. (2025). Santo Agostinho: a tensão entre o amor-próprio e o amor divino na Cidade de Deus. Revista Filosofía UIS, 24(2), 9–33. https://doi.org/10.18273/revfil.v24n2-2025001

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Resumo

O objetivo deste artigo é analisar o conceito de amor na obra A Cidade de Deus de Santo Agostinho. Para isso farei uma reconstrução exegética que, antes de tudo, examinará os conceitos de paixões e pecado moral dentro da psicologia agostiniana. Em segundo lugar, abordarei a distinção entre o amor-próprio desordenado, expressão do egoísmo do ser humano quando levado pelas paixões humanas, e o amor a Deus (amor dei), manifestação do desejo certo e incondicional orientado tanto ontológica como antropologicamente a Deus como Supremo Bem e fonte da verdade. Em terceiro lugar, centrarei a minha atenção nos conceitos de cidade terrena e de cidade divina que corporizam a visão política do autor. As reflexões agostinianas são inovadoras para a época e podem ser atuais na medida em que encontramos o reconhecimento da conflituosidade da vida política e em germe uma política de cuidado do outro através das caritas.

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