La pequeña niña que no quería ser negra. Maria Mazarello Rodrigues y Mazza Ediciones: una historia del libro en el Brasil de la dictadura a la Ley 10.639
Publicado 2023-07-12
Palabras clave
- Mazza Edições,
- publicación independiente,
- literatura afro brasileira,
- Brasil,
- marginalidad
Cómo citar
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Resumen
Este artículo aborda el surgimiento de las voces negras y de raza mixta en Brasil, por medio del estudio de una editorial especializada en publicaciones sobre problemáticas étnicas, culturales y de temas raciales. Los márgenes son creativos, tal como lo ilustran Mattei Dogan y Robert Pahre en su libro Las nuevas ciencias sociales. La marginalidad creadora, a pesar de contar con mínima información precisa sobre los casos estudiados. El análisis de la historia de Mazza Edições demostrará el fenómeno con un ejemplo específico. Para comprender estas dinámicas, sobre todo la escritura de la historia en una situación “marginal” o la creación cultural, se utilizará el catálogo de Mazza Edições, especialmente sobre los títulos de antropología, sociología, historia y ciencias de la educación, temas en los cuales se especializa la editorial. En este sentido, se cuestiona la señalización de estas experiencias de creación y publicación, así como el proceso y acción de “los escritores desde el margen” y de su editora, una niña que no quería ser negra por las ilustraciones de sus libros de infancia, y quien se convirtió en una figura importante para el movimiento negro en Brasil.
Descargas
Referencias
- « Tremor de Terra » (2020), Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras [en ligne], URL : http://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra7097/tremor-de-terra
- Agostino, C. & Coelho, R. S. (2014). Cinderela e Chico Rei. Mazza Edições.
- Alberto, P. L. (2011). Terms of Inclusion: Black Intellectuals in Twentieth Century Brazil. The University of North Carolina Press.
- Alfredo, O. (2021), O Pequeno Príncipe em Cordel. Mazza Edições.
- Almeida, V. G., Lima, M. D, (2018). « Mercado editorial brasileiro e literatura afrodescendente: visibilidade de autores (as) negros (as) e incentivo à leitura », folha de rosto, 4(3), 15-24.
- Ander-Egg, E. (1982), Animación sociocultural ¿para qué y para quienes?, Revista de estudios sociales y de sociología aplicada, (49), 25-38.
- BBP. (2014). « Luiz Vilela », Biblioteca Pública do Paraná [en ligne]. www.bpp.pr.gov.br/Pagina/Luiz-Vilela
- Cardoso, E. L. (1992). Bruxas, Espíritos e outros Bichos. Mazza Edições.
- Cardoso, E. L. (2011). « Mazza: a mulher e a editora vitoriosa », Iguanalista [en ligne]. https://iguana.hypotheses.org/1093
- Cardoso, M. A. (2001). O Movimento Negro em Belo Horizonte: 1978-1998. UFMG.
- Cardoso, M. A. (2002). O Movimento Negro em Belo Horizonte: 1978-1998. Mazza Edições.
- Coutinho, M. A. (2015), « Imaginario e Identidades Culturais na Literatura Infantil Brasileira ». Dans Fernando Azevedo (coord), Literatura infantil e Imaginario (pp. 49-63), CIEC-UM.
- Dogan, M. & Pahre, R. (1991). L’innovation dans les sciences sociales : la marginalité créatrice. PUF.
- Domingues, P. (2005) A insurgência de ébano. A história da Frente Negra Brasileira
- (1931-1937), São Paulo, Tese de Doutorado, FFLCH-USP.
- Frade, I. C. A. da S. & Pereira, A. P. P. (2011), « História da alfabetização: O circo do Carequinha no impresso e nas memórias da autora Maria Serafina de Freitas », VI Congresso Brasileiro de História da Educação, Vitória - ES [en ligne]. http://www.sbhe.org.br/novo/congressos/cbhe6/anais_vi_cbhe/conteudo/file/558.pdf
- Freitas, M. S. (1968). O Circo do Carequinha. Manual do Professor. A Grafiquinha Editora.
- Frisuelos, L. (2011) « Maria Mazarello – MAZZA: a mulher e a editora vitoriosa », IguAnalista, URL :https://iguana.hypotheses.org/1093
- Gomes, L. S. (2018). « Mulher, pobre e negra: análise discursiva da editora mineira independente Maria Mazarello (Mazza Edições) », Littera online, 9(17) [en ligne]. http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/littera/article/view/10372
- Gomes, L. S. (2017). « Da minha língua vê-se o mar: Os editores independentes e as imagens de si », Intercom – SBEIC, 40° Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, Curitiba [en ligne]. http://portalintercom.org.br/anais/nacional2017/resumos/R12-0093-1.pdf
- Loyer, E. (2010). « Les Acteurs. Introduction ». Dans Dulphy, A. ; Frank, R. ; Matard-Bonicci, M-A. ; Ory, P. (dir.), Les relations culturelles internationales au XXe siècle. De la diplomatie culturelle à l’acculturation, P.I.E. Peter Lang.
- Maria, L. (2018). « Diversidade posta em xeque, » O Tempo [en ligne]. https://www.otempo.com.br/diversao/magazine/diversidade-posta-em-xeque-1.1591617
- Marin, R. (2006). « La question afro-brésilienne : de l’histoire à l’actualité », L’Ordinaire latino-américain, IPEALT, Université Toulouse Le Mirail, 139-154.
- Matarelli, J. ; Queiroz, S. (2011). Editoras mineiras: panorama histórico. FALE/UFMG.
- Maues, F. (2014). « Livros, editoras e oposição à ditadura », Estud. av., 28(80), 91-104.
- Mazza Edições, Catálogo, <https://mazzaedicoes.com.br/catalogo/>
- Oliveira, K. (2009). Omo-Oba: histórias de princesas, Belo Horizonte. Mazza Edições.
- Oliveira, L. H. S. de. (2018). « Mazza Edições », O portal da Literatura Afro-Brasileira. http://www.letras.ufmg.br/literafro/editoras/1093-mazza-edicoes
- Oliveira, L. H. S. de. (2019). « Quilombos editoriais: panorama e estratégias », fólio - Revista de Letras, 10(2). http://periodicos2.uesb.br/index.php/folio/article/view/4454/3766
- Ouaddane, M. (1993). « L’image des Noirs dans la publicité », Migrance, (2), 65-68.
- Rapoport, M. (2010), « Un acteur des relations culturelles franco-britanniques : Enid Mc Leod ». Dans Dulphy, A. ; Frank, R. ; Matard-Bonucci, M.-A. ; Ory, P. (dir.). Les relations culturelles internationales au XXe siècle. De la diplomatie culturelle à l’acculturation (pp. 499-507), P. I. E. Peter Lang.
- Ribeiro, A. E. (2018). « O apagamento das mulheres editoras », Itinerários, (47), 229-232.
- Rios, F. (2012). “O protesto negro no Brasil contemporáneo” (1978-2010), Lua Nova, (85), 41-79.
- Rodrigues, F. C. (2019). « Por uma história editorial da poesia negra/afro-brasileira », Belo Horizonte, CEFET-MG, 131 p.
- Rodrigues, M. M. ; Pereira, A. ; Freitas, G. ; Fonseca, I. et al. (2015). Maria Mazarello Rodrigues. Ed. do autor.
- Rodrigues, M. M. & Vaz, P. B. F. (1980). Vega : Essai de bilan de dix ans d’expérience éditoriale au Brésil: La place de la petite entreprise dans le marché du livre brésilien. Villetaneuse, mémoire de maitrise, Paris Nord XIII, dir. Bouvaist, J. M., 191-XIX f.
- Rodrigues, M. M. & Vaz, P. B. F. (2018). - « Discursos de recepção da Medalha de Honra ao Mérito da Câmara Municipal de Belo Horizonte », Câmara Mineira do Livro, 2018 [en ligne] : http://camaramineiradolivro.com.br/wp-content/uploads/2018/08/Discurso-da-homenagem....pdf
- Santos, A. M. R. ; Ilha, P. C ; Dutra, R. A. M. et al. (2019). « Mazza e Pallas: análise comparada de duas editoras “independentes” voltadas àsculturas afrodescendentes », Cartografias da Edição Independente, CEFETMG, 2019. https://editorialcefet.files.wordpress.com/2019/09/programacao-das-comunicacoescartografias-da-edicao-independente.pdf
- Santos, I. M. F. dos. (1997). La littérature de cordel au Brésil. Mémoire des voix, grenier d’histoires. L’Harmattan.
- Santos, P. V. M. dos., (2007). A representação da identidade da mulher afro-descendente, Tia Nastácia, em o sítio do Pica-Pau Amarelo de Monteiro Lobato. Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilheus.
- Seganinazi, D. M. ; Souza, R.a J. de ; Macêdo, J. A. (2017). « As princesas africanas na literatura juvenil: do branqueamento silenciador ao protagonismo questionável », Caderno Seminal Digital, 1(27), 203-244.
- Silva, M. A. M. da. (2017), « Editoras e Livrarias Negras: Capítulos da luta antirracista no Brasil (anos 1970 a 2000) », 41° Encontro Anual da Anpocs, Caxambu – MG. https://www.anpocs.com/index.php/papers-40-encontro-2/gt-30/gt28-8/10867-editoras-e-livrarias-negras-capitulos-da-luta-antirracista-nobrasil-anos-1970-a-2000/file
- Silva, P. H. S. da. (2019) [2015], «Africanidades e relações raciais: insumos para políticas públicas na área do livro, leitura, literatura e bibliotecas no Brasil», Literafro, [compte-rendu en ligne]. http://www.letras.ufmg.br/literafro/resenhas/ensaio/12-cidinha-da-silva-africanidades-e-relacoes-raciais
- Souza, H. G. de ; Rodrigues, M. M. (1997). Entretien. « Maria Mazarello Rodrigues ». Vereda Literária, 21/02/1997, YouTube. https://www.youtube.com/watch?v=_Uvb7uIW1N4
- Souza, J. de B. B. (2000). “« Uma mulher mineira: a construção de um ideal »”, Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, 5 n. especial, 25 - 37, jan./jun.
- Taveira, V. (2018) « Escola substitui livros de professora da Ufes após críticas de fundamentalistas », O jornal de todos os Brasis [en ligne]. https://jornalggn.com.br/crise/escola-substitui-livros-de-professora-daufes-apos-criticas-de-fundamentalistas
- Vilela, Luiz, 1967, Tremor de terra, A Grafiquinha Editora, Belo Horizonte.