Palavras-chave
Envelhecimento
Sexualidade
Saúde sexual
Serviços de saúde
Como Citar
Resumo
Introdução: embora a nível mundial tenha sido demonstrado que a população
adulta mais velha mantém uma vida sexual ativa, é limitada por estereótipos,
mudanças fisiológicas resultados do processo de envelhecimento e a ausência
de estratégias de saúde integral para a sexualidade. Objetivo: documentar a
experiência sexual dos adultos mais velhos no país e entender os motivos que
promovem ou limitam a busca de cuidados em saúde sexual. Metodologia:
estudo qualitativo no qual foram realizadas 39 entrevistas e 4 seminários
virtuais com homens e mulheres de 50 anos e mais em Barranquilla, Bogotá,
Cali, Medellín, sem excluir pessoas de outras cidades. Resultados: entre os
principais achados se evidencia que a população adulta maior tem avaliações
positivas frente à sexualidade e ao sexo, mas seu desenvolvimento se vê
limitado, especialmente para as mulheres, pelos papéis de gênero. A
sexualidade nas pessoas idosas é atravessada pela educação inicial, a
transformação de ideias sobre a sexualidade ao longo de suas trajetórias de
vida, as transformações do corpo, o estado de saúde, as práticas e experiências
sexuais recentes e a forma como se aproximam da dimensão saúde sexual com
profissionais de saúde. Conclusões: a heterogeneidade de experiências,
práticas e valores dados à sexualidade e ao sexo na velhice requerem a geração
de políticas e programas de atenção integral baseadas em pesquisas empíricas
que superem as concepções edadistas da sexualidade. Este estudo é uma
contribuição para a literatura local sobre sexualidade e velhice, bem como para
a concepção de serviços de saúde e bem-estar de acordo com as necessidades,
identidades e circunstâncias específicas da população adulta maior em matéria
de sexualidade.
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