A leitura e a escrita na formação profissional de médicos: abordagem por géneros discursivos
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Palavras-chave

Alfabetização acadêmica
Alfabetização disciplinar
Gêneros discursivos
Formação em medicina

Como Citar

Arciniegas-Díaz, H. A., Bernal, N., & Olave-Arias, G. . (2023). A leitura e a escrita na formação profissional de médicos: abordagem por géneros discursivos. Salud UIS, 55. https://doi.org/10.18273/saluduis.55.e:23023

Resumo

Introdução: este artigo reporta os avanços e desafios observados por uma
equipe de professores envolvidos na orientação da leitura e escrita acadêmicas
ao iniciar a preparação profissional no programa de Medicina da Universidade
Industrial de Santander, desde uma abordagem de gêneros discursivos.
Objetivo: analisar a reorientação do perfil curricular e as decisões pedagógicas
dos professores da disciplina Taller de Lenguaje, ministrada no primeiro
semestre dos anos 2020 e 2021. Metodologia: o artigo se orienta pelo modelo
de "reflexão sobre a ação" para a pesquisa pedagógica, o desenho do ensino e a
aprendizagem das profissões. Análises e resultados: os estudantes foram
introduzidos em sua cultura disciplinar pela via de seu léxico especializado e do
contato inicial com a terminologia médica em seu discurso científico. Por sua
vez, foram abordados, desde a leitura, os gêneros disciplinares resumo ou
abstrato e artigo de pesquisa; e desde a escrita, os gêneros de formação
glossário e bibliografia anotada. Temas pontuais de escrita, como os discursos
referidos e o uso de sinais ortográficos, foram estudados de maneira articulada
com a produção de tais gêneros. Conclusões: o avanço principal da pedagogia
implementada consiste na pertinência dos textos escolhidos e dos saberes
linguísticos oferecidos na formação profissional dos estudantes
recém-chegados. O currículo atualmente integra o ensino de competências
gerais referentes a práticas, gêneros e aspectos normativos da comunicação
acadêmica, com o ensino de competências específicas para ler e escrever textos
próprios de cada disciplina. Finalmente, surgem desafios como o de articular
abordagens entre os professores de Oficina de Linguagem e os de Medicina, ou
o de pensar em formas de avaliar o impacto do Taller de Lenguaje com
indicadores ajustados às disciplinas.

https://doi.org/10.18273/saluduis.55.e:23023
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